Depende do que você define como “perfeito”. Se a sua ideia é um lugar onde todos os fatores – ambiente, propósito, cultura, remuneração e pertencimento – estejam alinhados de forma impecável, sinto dizer, mas isso é tão provável quanto encontrar um unicórnio em dia nublado. O trabalho perfeito, nessa visão, não existe. E buscar por ele pode ser a receita certa para a frustração.
Mas há algo que pode ser perfeito: a sua capacidade de ajustar expectativas e encontrar valor no que realmente importa. Trabalhar é, no fim, resolver problemas. Entregar soluções que façam a diferença na vida das pessoas. E isso, sim, pode trazer satisfação, mesmo em meio a desafios, conflitos e limitações.
O segredo é entender o que realmente importa:
- O que é necessário entregar?
- Quais são as demandas prioritárias do cliente?
- Como você está em relação a essas demandas?
Responda a essas perguntas e, de repente, o que parecia impossível se torna mais simples. Não porque o trabalho virou um mar de rosas, mas porque você aprendeu a ajustar suas velas para navegar em águas turbulentas. No final, o trabalho perfeito não é uma condição externa. Ele está muito mais ligado à maneira como você encara o que faz.
Então, para responder à pergunta de uma vez por todas: não, o trabalho perfeito não existe – mas você pode torná-lo significativo e satisfatório.
E pra você isso faz sentido?
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